“...subiu à casa do Senhor, e convocando todos os homens de Judá, todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até o maior. Leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança perante o Senhor. O rei se pôs em pé junto à coluna, e RENOVOU A ALIANÇA PERANTE O SENHOR, para o seguirem, guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos, os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, ...” - 2 Reis 23: 2,3
Este foi o passo mais importante do rei Josias. E como ele era um rei temente à Deus e íntegro e que amava o seu povo, ele entendia que estava em suas mãos a responsabilidade de levar o povo nesta direção. Ele não poderia deixar o seu povo na escuridão, buscando e servindo a outros deuses. Era necessário que ele transmitisse a toda a nação as palavras do Livro da Lei e que ele e o povo renovassem a sua aliança com o Senhor.
Esta aliança, foi baseada no: “temor a Deus, obediência e amor à Lei de Deus. Princípios que resultaram em uma série de atitudes “duras”, e “drásticas”, mas necessárias e que tinham como objetivo a limpeza de tudo que era imundo aos olhos de Deus e a restauração do CULTO AO SENHOR, que fora corrompido ao longo dos anos pela rebeldia dos reis que não eram tementes à Deus. Devemos aprender através desta passagem, que temos que reagir fortemente contra os homens que tentam implantar algo que não está de conformidade com o que Deus prescreve na Sua Palavra.
Para que houvesse a restauração do Culto ao Senhor, à luz da verdade bíblica, algumas providências deveriam ser tomadas:
Homens | Textos | Ídolos | Textos | Objetos | Textos |
Sacerdotes | 2 Rs. 23:5;20 | Baal | 2 Rs. 23:4 | vasos | 2 Rs. 23:4 |
prostitutos -cultuais | 2 Rs. 23:7 | Astarote | 2 Rs. 23:13 | casas | 2 Rs. 23:7 |
tecelãs | 2 Rs. 23:7 | Moloque e Camos | 2Rs. 23:10 | cortinas | 2 Rs. 23:7 |
poste-ídolo | 2 Rs. 23:4 | altos | 2 Rs. 23:8 | ||
exército dos céus | 2 Rs. 23:4 | altares das portas | 2 Rs. 23:8 | ||
sol, lua e planetas | 2 Rs. 23:5 | Tofete | 2Rs. 23:10 | ||
cavalos | 2 Rs. 23:11 | ||||
carros | 2 Rs. 23:11 |
Vemos que o rei Josias, mandou matar todos os sacerdotes e as pessoas envolvidas nos cultos aos ídolos que foram estabelecidos pelos reis passados. Até mesmo os ossos dos sacerdotes que já estavam mortos foram desenterrados e queimados fora dos muros, fora dos arredores do Templo.
Todos os utensílios como vasos, cortinas, altos ou altares, e até mesmo as casas dos envolvidos nos cultos pagãos, foram destruídos. E também todos os ídolos e tudo o que se referia ou dava menção a estes ídolos foi destruído às vistas de todos.
Certamente que muitos dos membros destes povos pagãos que residiam nos arredores tomando conhecimento do que estava acontecendo, fugiram temendo pela sua vida e então, muitas nações puderam tomar conhecimento de todas as mudanças que estavam ocorrendo.
Outros profetas como Jeremias e Sofonias acompanharam muito de perto os acontecimentos nos dias do rei Josias, que foram citados posteriormente em seus livros, como: Jeremias 1 - 9 e Sofonias 1.
Agora, temos que entender quais as aplicações para as nossas vidas, de tudo o que já foi dito quanto a necessidade de se Redescobrir a Palavra de Deus em nossas vidas.
Tomando como base os textos do livro de Jeremias, poderemos entender melhor as conseqüências de abandonarmos a leitura das Escrituras, a comunhão diária com o Senhor, e de fazer um culto santo e agradável à Deus.
Portanto estaremos vendo a partir de agora, quais são os pecados que estão relacionados com a falta de comunhão com Deus; quais as conseqüências para a nossa vida, por termos deixado de lado a busca diária na Palavra de Deus; e quais as promessas do Senhor para nós se tão somente nos voltarmos com um coração puro e honesto para Ele todo dia.
No entanto, gostaria de argumentar também quanto ao pecado gerado pela leitura das Escrituras, por motivos outros que não seja o de conhecer e em conhecendo, glorificar a Deus. Pois é sabido que muitos lêem a Bíblia e por diversas razões, por orgulho literário ou por simples curiosidade como o fariam com qualquer outro livro. Alguns, para estarem familiarizados com a crença de sua própria denominação, ou ainda com o objetivo de se municiarem de textos que apoiem suas doutrinas ou opiniões próprias.
Em todas essas formas, entretanto, não há qualquer pensamento acerca de Deus, não há qualquer anelo pela edificação espiritual, e, portanto, não há qualquer benefício real para a alma.
Lembremo-nos do texto de II Timóteo 3: 16,17 que diz que: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.”
PECADOS:
Para aqueles que se desviaram ou esqueceram em alguma parte da sua vida a Palavra de Deus, advertimos sobre os pecados que o levam à extinguir o Espírito como está descrito em Jeremias 9: 13
Apostasia (Jeremias 8:5a)
Obstinação (Jeremias 8:5b)
Não falam o que é reto e não se arrependem (Jeremias 8:6,12)
Não tem o temor do Senhor (Jeremias 8:7)
Seguem as falsas doutrinas (Jeremias 8:8)
Rejeitam a Palavra do Senhor (Jeremias 8:9)
Avareza e Falsidade (Jeremias 8:10)
Tornam-se enganadores (Jeremias 8:11 )
Adultério e Infidelidade (Jeremias 9:2)
Mentira (Jeremias 9:3)
Infiéis e Caluniadores (Jeremias 9:4)
Zombadores e Iníquos (Jeremias 9:5)
Enganadores e Falsos (Jeremias 9:6,8)
No texto de Timóteo, acima, podemos observar algo que nos é deliberadamente omitido: as Sagradas Escrituras não nos foram dadas a fim de satisfazer a nossa curiosidade intelectual e nem nossas especulações carnais, e, sim, para habilitar-nos para toda a boa obra, e isso mediante o ensino, a reprovação e a correção.
I. Nós nos beneficiamos espiritualmente quando a Palavra nos convence do pecado. Este é o seu primeiro préstimo: revelar a nossa total depravação, desmascarar a nossa vileza ou mesquinhez ou avareza e tornar conhecida a nossa iniqüidade ou perversidade. A vida moral de um homem, pode ser irrepreensível, seu trato com seus semelhantes pode ser sem faltas; mas, quando o Espírito Santo aplica a Palavra ao seu coração e à sua consciência, abrindo os seus olhos fechados pelo pecado para que perceba a sua relação e a sua atitude para com Deus, então ele exclama: “Ai de mim! Que vou perecendo!” (Isaías 6:5). É desse modo que toda a alma verdadeiramente salva é levada a perceber a necessidade que tem de Cristo. “Não necessitam de médico os sãos, e, sim, os enfermos” (Lucas 5:31). Contudo, somente quando o Espírito aplica a Palavra, com poder divino, é que qualquer indivíduo é levado a sentir-se enfermo, enfermo até a morte. Essa convicção, que impressiona o coração com o fato de que o pecado produziu tremenda devastação na constituição humana, não se restringe à experiência inicial, que precede de imediato à conversão. De cada vez que o Senhor Deus bendiz a Sua Palavra em meu coração, sou levado a sentir quão longe ando do padrão que Ele me apresenta, a saber: “...sede vós também santos em todo o vosso procedimento” (I Pedro 1:15).
II. Nós nos beneficiamos espiritualmente quando a Palavra nos faz entristecer por causa do pecado. Com respeito ao ouvinte do solo rochoso foi dito que “...é o que ouve a Palavra e a recebe imediatamente, com alegria. Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração...” (Mateus 13:20,21). Porém, acerca daqueles que foram convencidos de pecado, sob a pregação de Pedro, está registrado que eles se sentiram compungidos em seus corações (ver Atos 2:37). Muitos sermões hoje em dia, não estão conseguindo levar o povo à se humilhar diante de Deus e nem a andar mais perto dEle. Em Jeremias 31:19 encontramos o seguinte: “Na verdade que, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati na minha coxa. Fiquei confundido e envergonhado, porque suportei o opróbrio da minha mocidade!” Você conhece ou já experimentou algo semelhante? Os seus estudos da Palavra de Deus produzem um coração quebrantado e o levam a humilhar-se perante Deus? Fica você convicto de seus pecados, de tal modo que é levado a arrepender-se diariamente perante Ele? O cordeiro pascal tinha que ser comido com ‘ervas amargas’ (Êxodo 12:8). Por semelhante modo, quando nos alimentamos da Palavra, o Espírito Santo a torna “amarga” para nós, antes de tornar-se doce ao nosso paladar. Notemos a ordem das coisas em Apocalipse 10:9: “Fui, pois, ao anjo, e lhe pedi que me desse o livrinho. Disse-me ele: Toma-o, e come-o. Ele fará amargo ao teu ventre, mas na tua boca será doce como mel”. Esta deve ser a ordem das coisas: primeiramente a humilhação, e depois a exaltação (I Pedro 5:6).
III. Nós nos beneficiamos espiritualmente quando a Palavra nos conduz à confissão de pecado. As Escrituras são proveitosas para a “repreensão” (II Timóteo 3:16); e a alma honesta está pronta a reconhecer as suas próprias faltas. Mas acerca do indivíduo carnal é declarado: “Todo aquele que pratica o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.” (João 3:20). A cada vez que somos revivificados pela Palavra (Salmo 119), recebemos nova revelação e renovada convicção de nossas transgressões aos olhos de Deus. “O que encobre as sua transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
IV. Não pode haver prosperidade nem frutificação espiritual (ver Salmos 1:3), enquanto ocultarmos em nosso seio as nossas culpas secretas; somente quando são livremente reconhecidas perante Deus, e isso com detalhes, é que desfrutaremos de Sua misericórdia. Verdadeiramente bem-aventuradas são as palavras seguintes: “Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri. Disse: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e Tu perdoaste a culpa do meu pecado.” (Salmo 32:5).
V. Nós nos beneficiamos da Palavra, espiritualmente falando, quando odiamos o pecado com maior profundidade. “Vós, que amais o SENHOR, detestai o mal, pois Ele guarda as almas dos Seus santos, e os livra das mãos dos ímpios” (Salmos 97:10).
a. Nas palavras de C.H. Spurgeon: “Não podemos amar a Deus sem odiar aquilo que Ele odeia. Não somente devemos evitar o mal, recusando-nos a continuar nele, mas também devemos declarar guerra contra ele, voltando-nos contra ele com indignação no íntimo”. Um dos testes mais seguros que se pode aplicar à professada conversão é a atitude do coração para com o pecado. Sempre que o princípio de santidade houver sido implantado, necessariamente haverá repulsa por tudo quanto é profano. E se nosso repúdio ao mal for genuíno, então seremos gratos quando a Palavra reprovar até mesmo o mal de que nem suspeitávamos.
b. Essa foi também a experiência de Davi: “Dos Teus preceitos alcanço entendimento; pelo que aborreço todo caminho errado” (Salmos 119:104). Reparem que não devemos meramente “abster-nos do pecado”, pois “aborreço”; e não somente a “alguns” ou “muitos” pecados, mas antes, a “todo caminho errado”, e não apenas a “todo mal” mas a “todo caminho errado”. E continua o salmista: “e porque tenho em tudo como retos todos os teus preceitos, odeio toda vereda errada.” (Salmos 119:128). Em qual situação nos encontramos hoje? Podemos falar como o salmista acima? ou temos que ouvir a repreensão a seguir: “...Que direito tens de recitar as minhas leis, ou de tomar a minha aliança na tua boca? Tu odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” (Salmos 50:16,17). Em Provérbios 8:13, lemos: “O temor do SENHOR é odiar o mal; odeio o orgulho, a arrogância, o mau caminho, e a boca perversa”. Ora, esse temor piedoso nos vem através da leitura da Palavra (ver Deuteronômio 17:18,19).
VI. Nós nos beneficiamos espiritualmente quando a Palavra nos leva a abandonar o pecado. “Qualquer que profere o nome do Senhor aparte-se da injustiça.” (II Timóteo 2:19). Quanto mais lemos a Palavra com o objetivo definido de descobrir o que é agradável e o que é desagradável ao Senhor, mais a Sua vontade tornar-se-á conhecida por nós; e se os nossos corações forem retos diante d’Ele, mais ainda os nossos caminhos se harmonizarão com a Sua vontade. Então é que andaremos “na verdade” (ver I João 4). No fim do sexto capítulo da segunda epístola aos Coríntios algumas promessas preciosas são dadas àqueles que se separaram dos incrédulos. Observamos, naquela passagem, a aplicação feita pelo Espírito Santo. Não diz o Senhor “Tenho, pois, ó amados, tais promessas, consolemo-nos e nos entreguemos à complacência...”, e sim: “Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito...” (II Coríntios 7:1).
VII. “Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos tenho falado.” (João 15:3). Eis uma outra importante regra, por meio da qual nos deveríamos testar com freqüência: a leitura e o estudo da Palavra de Deus estão produzindo a purificação de minha conduta? Desde os dias antigos vinha sendo feita a indagação: “Como purificará o jovem o seu caminho?” E a resposta divina declara: “...Observando-o segundo a Tua Palavra” (Salmo 119:9). Sim, não basta ler a Palavra, crer nela ou memorizá-la; mas é preciso haver a aplicação pessoal da Palavra ao nosso “caminho”. É quando “damos ouvidos” a exortações como aquelas que estipulam: “Fugi da prostituição!” (impureza V.A), (I Coríntios 6:18); “Fugi da idolatria” (I Coríntios 10:14); “...foge destas coisas...” – da cobiça apaixonada pelo dinheiro (I Timóteo 6:11) e “Foge, outrossim, das paixões da mocidade” (I Timóteo 2:22), é que o crente é levado a separar-se do mal, na prática; pois então o pecado não somente terá sido confessado, mas também terá sido “deixado” (Provérbios 28:13).
VIII. Nós nos beneficiamos espiritualmente quando a Palavra nos fortalece contra o pecado. As Sagradas Escrituras nos foram dadas não somente com o propósito de revelar-nos a nossa pecaminosidade inata, ou a fim de mostrar as muitas e muitas maneiras mediante as quais carecemos “da glória de Deus” (ver Romanos 3:23), mas igualmente para ensinar-nos como podemos obter livramento do pecado, como podemos ser livres de desagradar a Deus. “Escondi a Tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti” (Salmos 119:11). E de cada um de nós é requerido o seguinte: “Aceita, a Lei da Sua boca, e põe as Suas Palavras no teu coração” (Jó 22:22). O de que precisamos é, particularmente, dos mandamentos, das advertências, das exortações da Bíblia, para que sejam como o nosso tesouro particular; devemos memorizá-los, meditar sobre os mesmos, orar a seu respeito e pô-los em prática. Eis a única maneira eficaz de evitar-se que um terreno qualquer seja invadido por ervas daninhas é semear ali a boa semente: “...vence o mal com o bem” (Romanos 12:21). Por conseguinte, quanto mais “abundantemente” estiver habitando em nós a Palavra de Cristo (ver Colossenses 3:16), menos espaço haverá para o exercício do pecado, em nossos corações e em nossas vidas.
IX. Não é suficiente meramente crermos na veracidade das Escrituras, mas é necessário que elas sejam recebidas em nossos afetos. É uma grande verdade aquela em que o Espírito Santo especifica a base da apostasia, “... porque não receberam o amor da verdade...” (II Tessalonicenses 2:10). “Somente ao exercer ela um domínio soberano sobre o coração é que a receberemos na força de seu amor – quando ela é mais cara para nós que nossas concupiscências mais queridas, então nos apegamos a ela”. (Thomas Manton).
X. Não há qualquer outra coisa que nos preserve das infecções deste mundo, que nos livre das tentações de satanás, que se mostre protetor tão eficaz contra o pecado, como a Palavra de Deus recebida em nossos afetos: “A Lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não vacilam” (Salmos 37:31). Enquanto a verdade mostrar-se ativa em nosso íntimo, despertando-nos a consciência e sendo realmente amada por nós, seremos preservados da queda. Quando José foi tentado pela esposa de Potifar, respondeu ele: “... Como, pois, posso cometer este tão grande mal, e pecar contra Deus?” (Gênesis 39:9). A Palavra de Deus se achava em seu coração, pelo que também prevaleceu sobre os seus desejos.
XI. Nós nos beneficiamos espiritualmente quando a Palavra nos leva a praticar o contrário do pecado. “... o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). Deus diz: “Farás...”, mas o pecado retruca: “Não quero”. Deus diz “Não farás...”, e o pecado diz: “Farei”. Assim, pois, o pecado é a rebeldia contra Deus, é a determinação do indivíduo seguir o seu próprio caminho (ver Isaías 53:6). Isso nos capacita a entender, que o pecado é uma espécie de anarquia no campo espiritual. Ora, a atitude oposta ao pecado contra Deus, é a submissão a Ele, da mesma maneira que o contrário da iniqüidade é a sujeição à lei. Portanto, praticar o contrário do pecado é caminhar na vereda da obediência. Esta é uma das outras grandes razões pelas quais as Escrituras nos foram dadas: tonar conhecida a senda pela qual devemos andar, e que agrada a Deus. As Escrituras são proveitosas não somente para a repreensão e correção, mas também para a “instrução na justiça”.
XII. Neste ponto, pois, encontramos outra importante regra mediante a qual devemos testar freqüentemente a nós mesmos. Os meus pensamentos estão sendo formados, o meu coração está sendo controlado e a minha conduta e as minhas obras estão sendo regulamentadas pela Palavra de Deus? Eis o que o Senhor exige: “E sede cumpridores da Palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tiago 1:22). E aqui temos a declaração de como devem ser expressos a nossa gratidão e os nossos afetos por Cristo: “Se me amais, guardeis os meus mandamentos” (João 14:15). Para tanto, é necessário a ajuda divina. Davi orava: “Faze-me andar na vereda dos Teus mandamentos, pois neles encontro prazer” (Salmo 119:35). Notemos que o salmista falava sobre a “...vereda dos Teus mandamentos...” Não aludia ele a algum caminho pessoal, auto-escolhido, e, sim, a um caminho bem demarcado; não se trata de uma estrada “pública”, mas de uma “vereda” particular.
O estudo da Bíblia, nos tem tornado pessoas mais humildes, ou mais orgulhosas? Temos nos aproximado das Escrituras como crianças, desejosas de ouvirmos a doce voz do nosso Pai? Temos amado mais e mais, os momentos dedicados à comunhão íntima com Deus e Sua Palavra? Temos nos encontrado nas entrelinhas à luz das Leis de Deus? Temos sido transformados, dia a dia, pela ação completa e abrangente da Palavra de Deus?
Se o nosso desejo é o de sermos agradáveis ao nosso Senhor, como vasos úteis nas mãos do Oleiro, e não achados em falta para com Ele, temos que reencontrar em nossas vidas o valor da Palavra de Deus.
AMÉM
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