21 de jun. de 2010

Quando os nossos Filhos se Casam

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Já tive muitas emoções na vida, sendo as maiores, o casamento com minha amada esposa, Judith, onde já se vão 28 anos. Depois, o nascimento dos meus três filhos maravilhosos – Guilherme, João Victor e Pedro Henrique. A minha ordenação, sem dúvida foi um dos dias mais emocionantes que já vivi.

Como pastor, tenho tripla responsabilidade estabelecida nas Escrituras, que é ser marido e supridor espiritual de minha esposa, ser pai e mentor de meus filhos e claro, ser ministro da Palavra em Sua Igreja.

No Salmo 127:3, está escrito, “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” Texto maravilhoso este, que só nos dá uma real compreensão, quando vivenciamos a paternidade e tudo o que se segue. Já em Provérbios 22:6, temos: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Esta é uma ordem com promessa, que se vivida, experimentamos diariamente seu cumprimento e providência de Deus. É maravilhoso ver nossos filhos crescendo nos caminhos do Senhor.

Vê-los crescer, amadurecer, experimentar as experiências com o Senhor, e depois seguirem suas vidas observando todos os ensinos que lhes foram passados por anos, sobressaírem em suas decisões e atitudes, é simplesmente a realização de uma vida. Claro que nem tudo são as mil maravilhas, pois os vemos errando, sendo teimosos, às vezes rebeldes. É claro que nessas atitudes tem também um pouco de nós! Mas vamos em frente, vendo-os acertarem e errarem, sempre com o coração na mão.

Eles vão crescendo, se tornando homens, e cada vez mais desejosos de bater asas sozinhos, o que para os pais, é sempre preocupante. Mas são os fatos da vida. Um dia, quando menos esperamos, eles chegam para nós com a notícia, “estou namorando!”. Um misto de alegria, preocupação, curiosidade e mais preocupação, bate forte no coração. É claro que no coração dele, bate mais forte ainda, pela incerteza se irá encontrar receptividade e aceitação de nossa parte.

Então, marca-se um dia (emocionante dia), de conhecermos a namorada. Ou melhor, a pretendente. Aquela velha história que nós mesmo já contamos, “estamos orando, esperando no Senhor a confirmação, etc, etc.”. Serão seis meses para orar. Seis “longos” meses! Como se eu fosse acreditar! Como se eu mesmo já não tivesse feito isso! Como se eu não os conhecesse!

Afinal, também não fazemos isso com Deus?

Os seis meses se tornaram quatro. Pois é claro, eles não aguentam a espera! Então, em secreta decisão, resolvem que não tem porque esperar mais. Oficializam o namoro. Ok, vamos em frente.

A verdade é que ficamos muito ansiosos de que as coisas saiam da mornidão, do vai e não vai, do ata e não desata, que ficamos felizes. A final, a namorada (oficialmente agora), é uma linda menina, serva do Senhor, musicista, filha de pais sérios, que servem da casa do Senhor. Que beleza.

Até o dia em que nos é anunciado oficialmente que querem e vão se casar. Pronto. É o que basta para o coração dos pais e das mães quase pararem! Ficamos sem fala, ficamos paralisados e com medo de olhar para os lados e ver a expressão nos olhos dos pais da menina (ainda crianças para nós), por que não foi um pedido, mas uma comunicação. Uau! Nossas crianças estão crescendo. Já são adultos, e querem bater asas sozinhos (estou emocionado!).

Afinal, é para isso que criamos filhos. Para serem homens e mulheres, independentes. Servos do Senhor!

Enfim, o grande dia chegou. O dia que nunca esqueceremos. O dia em que nossas “crianças”, nossos filhos queridos, vão se casar debaixo da benção de Deus e diante da igreja, da família e dos amigos. Que dia. Que visão maravilhosa. Quanta preocupação!

Nestes dias 18 e 19 de junho, meu primogênito, o Guilherme, se casou com a Suzeli! Juntamente com seus pais, nós vivemos, quem sabe, uma das maiores emoções de nossas vidas. Eu pude contemplar o mais belo casal que já vi. Estavam radiantes, felizes, apaixonados (na melhor forma). Iluminados pela presença grandiosa e pelo amor de nosso amado Deus.

Ver a emoção nos olhos de minha esposa, foi uma imagem que não vou me esquecer. Ver os olhos dos irmãos, sempre amigos e companheiros, que coisa mais linda.

E para mim, dupla responsabilidade. Pai e pastor, tive o privilégio de trazer a mensagem para os noivos e para a igreja. Nunca vou me esquecer! Dupla emoção, ver meu filho se casar e ganhar uma filha. Seu pai me concedeu esse privilégio!

Amigos leitores, eu não poderia deixar passar essa oportunidade de testemunhar este acontecimento tão especial em nossas vidas. Quem é pai, sabe do que estou falando.

Convidei o pai da esposa do Gui, para dar seu testemunho no SOBERANA GRAÇA, com algumas fotos, quando as tiver.

Um forte abraço a todos. E para o novo casal, que as ricas bençãos do Senhor da glória, sejam abundantes em suas vidas. Amém.

6 comentários:

Marcos David Muhlpointner disse...

O Gui é o primeiro da geração que me sucedeu a se casar. E a emoção que eu senti também foi muito grande. Tenho o Gui como um irmão mais novo.

Agradeço a Deus por ter visto e participado da alegria de vocês. Um casamento de dois dias!!!! Quanta festa e quanta alegria!!!!

Deus abençoe as famílias recém-unidas e a nova família que se formou... Gui e Suz!

Marcos

SOLA GRATIA disse...

Valeu Marcos, meu filho.

A presença sua e da Cyntia foi muito especial.

Beijos.

Anônimo disse...

@Pastor Menga

Pow,Tio..faço as palavras do Marcos as minhas tb.

o Gui pra mim eh como meu irmao tb,crescemos juntos,e ser padrinho de casamento dele,foi o melhor presente que ja recebi.

Deus abençoe este novo casal hj e sempre!!!!!!!!!!!!!!!!

TIAGO LEME

Paulo Brasil disse...

Pastor Menga,

estava esperando este post.

Queria muito saber como fora, da emoção, do marejar dos olhos.

Que o Senhor seja louvado.

Parabéns a todos e felicidades ao novo casal.

SOLA GRATIA disse...

Valeu Tiagão.

Para nós, a alegria de ter você como padrinho foi muito maior. Não poderia ser diferente.

Beijos a todos.

SOLA GRATIA disse...

Prezado irmão Paulo,

Muito obrigado.
Sem dúvida nenhuma, foi uma experiência sem igual e muitíssimo emocionante.

Um forte abraço,