Estamos vendo estarrecidos as tragédias que deram inauguraram o novo ano, na região serrana do Rio de Janeiro, no Interior de São Paulo e na capital também, no Sul de Minas e Uberlância, além de outras regiões também.
Tenho lido e visto em vários blogs que acompanho, textos de irmãos tratando deste assunto por vários aspectos.
Muito já se tem falado, muitas questões levantadas, muita palavra de consolo, em textos com teor teológico, político, etc.
No fundo, todos concordam com uma coisa: O drama que atingiu de cheio milhares de pessoas. As perdas irreparáveis de vidas, de famílias inteiras ou perte delas. Crianças de todas as idades, idósos, jóvens, mulheres, homens. Pais, mães, filhos, netos, avós, tios e tias. A lista não tem fim. Até agora, só no Rio já somam mais de 500 pessoas. Esta, já é tida como a maior tragédia natural no Brasil.
Sem dúvida nenhuma é muito difícil ouvir, ver, ler e escrever sobre o assunto, sem chorar.
Mas resolvi escrever um pouco sobre este drama. Mas, minha idéia, é focar um aspecto que me vêm chama a atenção, que é sobre o aspecto do que sentimos em relação às vítimas.
Temos tantos apelos pela televisão, internet, twitter, etc. sobre ajuda às vítimas, que me faz pensar sobre: O que nos move a ajudar, a doar, e mesmo chorar?
Daí me veio à mente a palavra, "empatia". Você sabe o que é "empatia"?
Bem, fui ao dicionário pesquisar, e lá está que: Empatia é a experiência pela qual uma pessoa se identifica com outra, tendendo a compreender o que ela pensa e a sentir o que ela sente, ainda que nenhum dos dois o expressem de modo explícito ou objetivo.
Inevitávelmente meus queridos, minha mente foi à Palavra de Deus. Lembrei do que o Apóstolo Paulo fala em 1 Coríntios 9:22, e lá está um exemplo de como sentir empatia - "Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns."
Mas isso não acalmou minha mente, pois o dicionário fala em expressar o sentimento de forma explícita ou objetiva. E mesmo quando ouvimos e vemos o sofrimento de todas essas pessoas, e choramos, e nos motivamos a doar e contribuir, nenhum de nós ainda sabe exatamente o que essas pessoas estão sentindo lá no fundo dos seus corações e mentes. Podemos, no máximo, imaginar o grau de sofrimento.
Então pensei, pode alguém exercer "empatia" no mais alto grau? Na verdadeira expressão? Sem ser teórico?
Sim pode, e existiu alguém assim!
Só o Senhor Jesus Cristo exerceu a mais pura e verdadeira "empatia", não por uma, mas por toda a humanidade. Somente o Senhor Jesus Cristo experimentou o que é ser outra pessoa, com todas as suas necessidades, sentimentos, sofrimentos, alegrias, amarguras, etc.
Pois somente Ele fez-Se algo que não era. Vistiu-se de humanidade deixando para trás toda a Sua glória, a fim de ser e sofrer no lugar da humanidade como expressão do verdadeiro amor.
Existe uma canção antiga, que dizia assim:
Jesus deixou, o esplendor da glória,
Sabendo que Ele iria morrer.
Lá na cruz por nossos pecados,
Dando a vida, por mim, pecador.
Se não é amor, então o céu não é azul.
os passarinhos não cantam,
e as estrelas não brilham.
Se não é amor, então o mar está vazio
E eu não ía sentir, assim.
Se não é amor,
Se não é amor.
Ele, somente Ele, sabe realmente o que é ser, sentir, sofrer, e vivenciar o que somos. Somente Ele, pode saber exatamente o que as vítimas das enchentes estão sofrendo e passando. Somente Ele sabe e viveu a verdadeira expressão da palavra "empatia".
Somente Ele o Se deu por AMOR.
Encerro esta reflexão com o texto de Filipenses2:5-8 - "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz."
Encerro esta reflexão com o texto de Filipenses2:5-8 - "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz."
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