1 de jun. de 2010

ABRAÇANDO O MÉTODO DE DEUS

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Texto base: Gênesis 28:10-22

MÉTODO

Todo mundo sabe o que significa método! Mas para não ficar nenhuma dúvida no ar, método é o “conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fim; maneira de fazer as coisas; modo de proceder.”

Métodos são utilizados em todas as áreas de nossa vida. Até mesmo nas coisas mais corriqueiras como a toillet que cada um de nós faz ao acordar pela manhã. Você faz sempre as mesmas coisas e da mesma forma todos os dias. Experimente mudar a forma como você faz as coisas do dia a dia, e vai perceber quanta dificuldade irá encontrar, até que você acabe desenvolvendo um novo método para fazer isso ou aquilo.

Mas, é também, uma questão de comportamento! Nosso modo de vida, está ligado diretamente ao nosso comportamento diante das coisas. E comportamento, é “o procedimento; a maneira de agir diante de um estímulo mental ou presença ou influência de outros ou situações”.

Método e comportamento, estão intimamente ligados em nossa vida. Quando se nos apresenta uma determinada situação, conhecida por nós ou não, o método que empregamos para passar por esta situação, será determinado pelo nosso comportamento diante dela.

Parece complicado, mas não é, pois agimos dessa forma todos os dias, sem parar para pensar em como fazer. Mas é aí que a coisa se complica para nós, pois é quando erramos diante de Deus. Nossos atos, nossos métodos, são determinados por um comportamento errado, uma forma errada de agir diante das situações ou influências que estão fora do padrão de Deus.

Quando nos lembramos da história de Jacó, nos vêm à mente essas coisas. Vamos ver o caso quando Jacó sai da terra de seu pai, em busca de uma esposa na casa de Labão, seu tio. No caminho, ele para a fim de dormir, e tem uma visão.

Nós já conhecemos a vida pregressa de Jacó. Ele, com o firme propósito de ser favorecido com a bênção de seu pai Isaque, engana a seu irmão, que apesar de gêmeo, era o mais velho. E o próprio pai que está cego pela idade avançada. A fim de obter a bênção da primogenitura e com ela, os direitos sobre todos os bens materiais e bens espirituais que eram sobre Isaque.

Seu método foi o da armação, motivado por um comportamento enganador, não é a toa que Jacó significa o enganador e suplantador. Como resultado disso, ele acabou fugindo para não ser morto por seu irmão Esaú.

No entanto, sobre ele havia uma promessa como registrada pelo Apóstolo Paulo em Romanos 9: 11-13, e a bênção de Abraão pertencia a Jacó. A mesma bênção que havia passado para Isaque por meio de Abraão, agora era com Jacó.

Deus havia feito um pacto com Abrão (Gn 12:1-3), que dele viria existir uma grande nação e que seu nome seria engrandecido e por seu intermédio todas as famílias da terra seriam abençoadas. Este pacto que teve seu início em Abrão alcançou todas as gerações de sua linhagem até seu cumprimento no Senhor Jesus, o meio pelo qual haveria de ser possível esta bênção proferida a Abrão. Mas a força deste pacto não parou em Jesus, pois Ele mesmo passa adiante esta bênção patriarcal para a Sua igreja, o instrumento final através do qual, as famílias da terra seriam abençoadas.

Jacó sai da casa de seu pai consciente desta bênção e obediente a ela, vai para Harã, a fim de se casar com alguém da sua linhagem, fator primordial para o cumprimento desta bênção. Jacó chega a um lugar entre Berseba e Harã. Cansado da viagem, pega uma pedra e faz dela um travesseiro, e dorme. Jacó sonha, e vê uma visão da presença de Deus. Ele, impressionado com toda aquela visão maravilhosa, dá o nome àquele lugar de Betel, que quer dizer: Casa de Deus.

Achamos maravilhosa esta passagem, a visão, a disposição de Jacó diante da visão, batizando aquele lugar de Betel, a Casa de Deus, e mais ainda, o voto que fez nos versos 20 a 22. “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu darei o dízimo.” Que bênção!!!

Mas, nos passa despercebido alguns fatos muito sérios. O mais impressionante ainda, é que a igreja tem caminhado nas mesmas pegadas de Jacó.

Primeiro: Jacó após a visão, muda o nome daquele lugar para Betel. Aquele lugar chamava-se Luz, conforme o versículo 19. Mas qual o problema de se ter mudado o nome do lugar? Que implicação teria? O nome do lugar passou a ser Casa de Deus!

Eu me lembro quando Jesus, ao expulsar os vendilhões do Templo, disse as seguintes palavras: “... A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” – Mt 21:13. 

Que mal há em Jacó ter mudado o nome daquele lugar de Luz para Casa de Deus? E que relação existe com as palavras de Jesus? A resposta para as duas perguntas é, NENHUMA! Não há mal em Jacó por o nome de Casa de Deus ao lugar, e nenhuma relação com o texto de Mateus. Pois a questão não é Teológica, mas espiritual e prática.

No caso de Mateus, aqueles homens maus estavam impedindo que os necessitados espirituais e pobres fossem abençoados, pois não podiam entrar no Templo por causa do comércio corrupto que se havia implantado naquele lugar, e que deveria estar aberto para todas as pessoas indistintamente. Já no caso de Jacó, a questão se tornará clara mais à frente.

Segundo: O voto de Jacó nos versos 20 a 22, torna claro o seu método. Percebam que ele faz uma barganha com Deus. O “Se”, está sempre presente no seu voto. É a condição principal do seu voto. É a condicional que norteia o seu comportamento daí para frente. Se Deus for com ele; ...Se Deus o guardar; ...Se Deus suprir as suas necessidades; ...Se Deus fizer com que ele retorne em paz; ... então, Deus será o seu Deus; e: então, pagará seus dízimos ao Senhor.

A bênção de Abraão e de Isaque, estava sobre ele, mas ele não estava submisso à bênção!

Ele irá encontrar mais adiante alguém que é mais astuto, com métodos melhores do que os seus. Espiritualmente falando, ele traça seu caminho colocando Deus de lado, e estabelecendo seus métodos e não os métodos de Deus. 

Graças a isso, ele foi obrigado a dar 20 anos de sua vida para Labão. Ele foi enganado diversas vezes por Labão, mas também foi desonesto para com seu tio. Até o momento que o Senhor fala com ele novamente dizendo: “Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai desta terra e volta para a terra de tua parentela.” – Gn 31:13.

Este é o ponto onde nós temos errado. Onde os nossos métodos se confrontam com os métodos de Deus, pois temos servido à Casa de Deus. Lembrem-se do pacto que Deus fizera com Abrão, passando por toda a sua descendência até Jesus e de Jesus para a Sua igreja. Este pacto está vivo mas não está ativo como deveria, pois temos servido à Casa de Deus.

Agora Jacó entendeu! Pois ele estava vivendo sob um voto feito em Betel, a Casa de Deus. Mas agora o Senhor mostra que ele estava a serviço da Casa de Deus e não do Deus da Casa de Deus. "Eu sou o Deus de Betel", é o mesmo que dizer: "Eu sou o Deus da Casa de Deus".

A igreja não cresce por que servimos à igreja e não ao Deus da Igreja. São os nossos métodos que norteiam o nosso trabalho, enquanto que o método de Deus tem sido colocado de lado.

Arrumamos todo tipo de obstáculos para fazer a obra de Deus, ora argumentando que não é a nossa visão; ora que não é a nossa prioridade; ora que é situação financeira; ora que é a falta de tempo. O problema é que estamos sempre preocupados em “amarrar a areia com a corda”! Você sabia que é possível amarar a areia com corda? Sabe como?

Um sujeito com uma necessidade urgente de uma corda, para solucionar um problema grave, foi até o seu vizinho, em um lugarejo distante no nordeste, e pediu que ele lhe emprestasse uma corda. Seu vizinho disse que não podia porque ele tinha que amarrar a areia com ela! Daí o outro falou que é impossível pra qualquer pessoa amarrar areia com corda. A resposta do vizinho foi a seguinte: Qualquer coisa é possível desde que não tenha que emprestar a corda.

Sabe o que é isso? É desculpa!

Estamos sempre dando desculpas para não fazermos segundo o “Método de Deus”. Arrumamos todo tipo de desculpas para não fazer missões. Temos desculpas para não evangelizar, para não fazer o que Deus quer que seja feito, porque muitas vezes ficamos amarrados, enrolados, atrapalhados pelos nossos métodos, esquemas e tudo o mais que achamos que Deus precisa para que Sua obra cresça. E você sabe qual é o método de Deus para missões, para evangelizar os povos, o bairro, o vizinho?

O Método de Deus é Você!
Pare de dar desculpas. – Eu não estou preparado; não sei falar; não tenho dinheiro; não tenho tempo; etc. e etc. e etc. – Sabe do que estamos sofrendo? Estamos sofrendo da “Síndrome de Isaías”.

Lembra quando Isaías tem aquela visão maravilhosa do Santo dos Santos? Ele foi purificado dos seus pecados e então ouviu um terrível clamor. O Senhor clamando pelas almas perdidas, pelas vidas que estão morrendo sem ninguém para falar com elas, sem ninguém que se preocupe com elas, e o Senhor lhe faz duas perguntas angustiosas: “... A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” – Is 6:8.

Primeiro, o Senhor pergunta: “...A quem enviarei,...?”, gastamos tempo definindo, estabelecendo, estudando, a quem se refere o “Ide”! Uns afirmam que o Ide de Jesus foi só para os apóstolos. Depois, a questão gira em torno da área de atuação, se é em Jerusalém primeiro, ou seja, para que falarmos de missões em outras nações se o bairro não foi alcançado? Se Agudos não foi alcançado? É aqui e depois ali? é aqui e ali? É indo, orando e sustentando?

É tudo desculpa, é tudo vaidade!
Quando o Senhor clama nos ouvidos de Isaías, Ele está clamando pela disposição do Seu povo em IR ONDE QUER QUE SEJA, QUANDO HOUVER NECESSIDADE, INDEPENDENTE DAS CIRCUNSTANCIAS!

E depois, o Senhor indaga: “...quem há de ir por nós?”. É aí que somos pegos pela Síndrome de Isaías, porque vivemos dizendo como ele, em letras garrafais: “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME A MIM”. Passamos a vida dizendo ao Senhor, eis-me aqui, envia-me a mim, enquanto o Senhor está dizendo: VAI! POQUE NÃO FOI, VAI! A muito tempo que Ele ouviu o eis-me aqui, e todo dia Ele está dizendo a você, VAI!

Pare de falar eis-me aqui, pare de dizer que está fazendo missões orando, pare de dizer que está fazendo missões, trabalhando para ganhar dinheiro suficiente para sustentar um missionário. Isso é pecado porque é desculpa! Pare de amarrar areia com a corda. Pare de ficar no bem-bom, enquanto outros estão dando das suas vidas em terras estranhas e você não está fazendo nada aqui, enquanto há gente sofrendo e morrendo sem ouvir de Jesus.

Jesus não disse, “Ide, pregai o evangelho a toda criatura, enquanto outros ficam orando e outros mandando dinheiro”!
Quando estivermos diante do Senhor, e Ele perguntar a cada um de nós sobre os nossos frutos, não vai adiantar dizer que oramos por tal e tal missionário e por isso ele fez o seu trabalho. Muito menos irá adiantar se dissermos que tal e tal missionário pôde fazer seu trabalho porque você o sustentou financeiramente. O Senhor quer ver os nossos frutos e não os frutos daqueles que fizeram o seu trabalho.

O chamado missionário é para todos, pare de dizer que uns tem chamado e outros não. O chamado é para todos segundo a Bíblia, sendo que uns vão para outras nações enquanto que outros vão para o seu vizinho, o seu colega de trabalho, o seu parente mais próximo.

VOCAÇÃO
Você sabe qual é a sua vocação? Qual é a nossa vocação?

O Apóstolo Paulo sabia, quando repetiu as palavras do Senhor Jesus em At 26:18: “...eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.”

Tanto a vocação do Apóstolo como a sua e a minha vocação, é a de tirar o perdido do inferno e levá-los para o Reino de Deus.
     · Fazer missões, evangelizar, é arrancar o homem perdido das garras do diabo para Deus.
     · Fazer missões e evangelizar, não é cutucar o diabo com vara curta!
     · Fazer missões e evangelizar é cutucar o diabo sem vara nenhuma. 

Por isso, temos que por de lado todos os nossos métodos, todas as nossas conclusões e adivinhações, todas as nossas idéias e formas e práticas. E adotar como prática o Método de Deus.

Será que tudo o que fazemos está errado? Será que a organização, a forma de culto, departamentos e tudo o mais está errado? É claro que não. O problema é quando valorizamos todas essas coisas como sendo o padrão, conseqüentemente tudo o que esteja fora disso é desprezado. Querem um exemplo?
A Escola Dominical em muitos lugares é tido como o meio bíblico para se fazer evangelismo e por isso, tudo gira em torno dela e nada pode substituí-la. Quando na verdade, em toda a Bíblia, nada se fala de escola dominical, que existe há pouco mais de cem anos. Eu não sou contra a escola dominical, eu sou contra a toda organização que quer engessar a ação do Espírito de Deus sobre a Igreja, a fim de fazê-la cumprir com seu chamado.

Amada igreja, é tempo de deixarmos para traz todo método humano, todo conceito humano, toda forma de piedade, e assumirmos que temos errado o alvo. É tempo de pararmos de servir a Betel, a Casa de Deus, e passarmos a servir ao Deus da Casa de Deus.

Vamos assumir que estamos vivendo o fim dos tempos, e que urge diante de nós a necessidade de trabalharmos para Jesus, debaixo da Sua graça, debaixo da Sua direção e confiando que Ele irá nos sustentar, irá dar o suprimento para as nossas vidas, que nada irá nos faltar.

Amém?
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Algumas citações são do Rev. Alcides Martins Jr. Proferidas durante o 10º Congresso Nacional de Evangelização, Missões e Plantação de Igrejas em 2000
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5 comentários:

Paulo Brasil disse...

Pastor,

Como não achei sua conta de e-mail,
passei para deixaar um link que recebi, pois achei que gostaria de assisti-lo.

http://www.youtube.com/watch?v=_zmwRitYO3w

Perdoe-me o uso para este fim.

Em Cristo

SOLA GRATIA disse...

Prezado irmão Paulo,

Adorei. FANTÁSTICO.
Valeu, e não carece de perdão.

Vou lhe passar meu e-mail em seu blog.

Um forte abraço.

Paulo Fagundes disse...

Prezado Pastor Menga,

Graça e Paz

Sou a favor do ensino nas igrejas fora do culto normal e acho que abandonar esta prática é um erro. Por isso não entendi direito a crítica feita a escola dominical. Concordo plena-mente que de maneira nenhuma ela pode substituir o ato de fazer missões e evangelizar. Mas quanto a não ser bíblico a escola dominical, eu não quero comparar o meu pouco conhecimento com o seu, mas quero citar estes versículos:

"Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram." (Mc. 14:49)

"De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e assentado, os ensinava."
(Jo.8:2)

No meu entendimento eu vejo claramente aí uma referência ao ensino nas igrejas, ou seja, escola dominical. Não precisa ser necessariamente no domingo, pode ser qualquer dia, mas creio que tem que ter o ensino nas igrejas, pois o Senhor Jesus deixou o exemplo. Umas das coisas que Jesus mais fez foi ensinar nos templos e correndo o risco de ser preso quando fazia isto.

Este exemplo não é para ser seguido?

Mas repito que concordo plenamente que não substitui as missões e o evangelismo. Visto que conhecer a verdade implica na irresistível necessidade de proclamá-la.

Em Cristo,

Paulo Fagundes.

http://tomeasuacruzesigame.blogspot.com/

SOLA GRATIA disse...

Prezado irmão Paulo Fagundes,
Graça e Paz.

Muito obrigado por seu comentário e crítica.

E o irmão tem toda a razão em defender o ensino bíblico na igreja, seja no formato que for. Eu também apóio defendo.

O que disse, e vale mesmo a explicação, é que, em algumas igrejas (a que faço parte inclusive, na época em que preguei isso!), vê a escola dominical como único instrumento de evangelísmo e missões.

E, quando falamos em fazer evangelísmo ou algum trabalho missionário, a resposta é: JÁ TEMOS A ESCOLA DOMINICAL. Entende?

Quando falei que a Escola Dominical não é bíblica, estou falando da institucionalização, de um trabalho que foi criado (mais de 100 anos), para a educação infantil regular. Transformando-a como única ferramenta para o ensino bíblico.

Eu defendo a EBD, principalmente quando na igreja local, é a única maneira de ensinar a Palavra para o povo, ademais do fato que, do púlpito, os sermões não são centrados no Palavra.

Espero ter explicado corretamente.

P.s. por favor, não diga mais sobre seu pouco conhecimento em relação ao meu. Eu estou aprendendo tanto quanto o irmão, e aprendo muito com seus comentários.

No amor do Senhor,
Pr. Menga

Paulo Fagundes disse...

Prezado Pastor Menga,
Graça e Paz.

Muito obrigado pelos esclarecimentos.

Eu defendo o ensino nas igrejas mas nunca como forma de substituir o evangelismo e missões, o que é um absurdo. Aliás não tem como o verdadeiro cristão não se indignar com os absurdos e as práticas corruptas dentro das igrejas. As cartas do apóstolo Paulo já demonstravam isso e as palavras de Jesus são claras:

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;(Mt. 28:19)

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
(Mc. 16:15)

Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
(Lc. 10:3)

Portanto nada! substitui o "Ide".

O apóstolo Paulo disse: Porque o amor de Cristo nos constrange,(2Co. 5:14)

Se é verdade que o amor de Cristo nos constrange, deveríamos estar sempre dispostos a obedecer o ide, e estar na igreja mesmo estudando ou ensinando a palavra nunca poderá substituir isso. Concordo plenamente com você.

Em Cristo,

Paulo Fagundes.

http://tomeasuacruzesigame.blogspot.com/