13 de jan. de 2010

Criatividade versus A Deus toda a Glória

Há pelo menos 37 anos que eu estou envolvido com a música na igreja. Sou cantor e já fui "ministro de louvor". Hoje, sou cantor, só! E quando digo isso, estou falando como cantor congregacional! Ou seja, ainda que fazendo parte de um grupo de música, canto com a igreja e não como cantor solo, em apresentações artísticas como é o normal hoje. Não sou nenhum virtuose, ainda que, com a idade e a experiência, minha colocação e potência vocal vêm melhorando dia a dia, para a glória de Deus só. Aliás, adoraria cantar em um coral!

Bem, estou dizendo isso, não para apresentar meu curriculo, mas apenas como uma introdução de um breve vídeo que vocês verão, de uma conversa com os pastores C.J. Mahaney e Bob Kaufin, da Sovereign Grace, sobre "Criatividade na adoração".

Nestes anos todos, já ouvi e vi de tudo. Todo tipo de música, todo tipo de gente que é artista, cantores, gospel, etc. etc. E também, os famosos assuntos, estilos musicais na igreja, músicos profissionais, arte e criatividade na igreja, misnitério de música, ministério de dança, dança liturgica, etc. Ou seja, assuntos polêmicos.

Bom, neste vídeo, introdutório sobre esses assuntos que pretendo colocar à disposição neste Blog, com mais frequência, é uma ÓTIMA introdução. Ele vai direto no âmago do assunto, criatividade da igreja.
Pretendo tratar do assunto em três tópicos: Adoração, Criatividade e Liturgia.

Bem, assita o vídeo primeiro. Podem comentar a vontade. E em tudo, que o Senhor Deus seja glorificado.
Soli Deo Gloria.


2 comentários:

Marcos David Muhlpointner disse...

Ok... muito claro e muito simples. Se a criatividade deve estar à serviço da congregação, então gostaria de destacar dois aspectos.

Primeiro, a criatividade deve ser criativa. Mas o que vejo hoje é uma pasteurização e modelagem das manifestações artísticas na igreja. As músicas são parecidas, as danças quase idênticas, a postura dos músicos é padronizada... as letras então!!!

O segundo aspecto que vejo é que chega um momento (ou deveria chegar) que a cópia tem que parar. Por anos da minha vida (e juntos, eu e você) copiamos modelos que nos serviam de referencial (Vencedores, Adhemar, Asaph, Lagoinha...). Mas até quando vamos continuar copiando-os? Onde está a nossa criatividade?

Abraço, Marcos.

SOLA GRATIA disse...

Meu querido Marcos, obrigado pelo seu comentário,como sempre, me levando a questionar e refletir, quando tratamos deste assunto...... sem fim!

Primeiro, sobre a criatividade ser criativa, é boa essa. Penso exatamente como disse o Bob Kaufin, "criatividade não é algo que você faz, mas o jeito que você faz algo." Eu gostei dessa.

Segundo, sobre copiarmos os "modelos" de fora, esse é para mim um enigma. Sempre me vejo como em um "beco sem saída". E sabe por que?

Porque, enquanto não estamos copiando os exemplos citados por você, estamos copiando os exemplos do mundo.
Quer ver?

Fala-se à muito tempo sobre os enlatados americanos. Até os VPC, seguiu o mesmo padrão por muitos anos. Então, começamos a ouvir nas igrejas sobre rítmos e estilos brasileiros (históricamente samba, bossa nova e regionais).

Ok. O que vemos hoje? tudo isso é tocados nas igrejas. Certo? Não é copiar?

Acho que para resolver esse problema, fico com o C.J. Mahaney disse flando da apresentação do coral. "...nós fomos afetado pelo que eles estavem cantando. E então, nós não só lhes escutávamos, mas cantamos juntos." Para a Glória do Senhor.

Um forte abraço.